quinta-feira, 5 de julho de 2007

Previdência Privada

Sempre me perguntei se a melhor opção era aplicar o dinheiro por conta própria ou fazer um PGBL.

A vantagem da segunda opção é o incentivo fiscal. Por exemplo se o investidor ganhar R$100 mil no ano, ele pode aplicar R$12 mil e abater no seu imposto de renda. No ano seguinte ele terá direito a R$12 mil*0,275=R$3.300,00 de abatimento ou restituição no IR. Se ele reaplicar esta restituição ganhará R$3.300,00*0,275=R$907,50 no ano seguinte e assim por diante. Calculando a Taxa Interna de Retorno desta Progressão Geométrica obtém-se que ela é igual a 2,1% a.a. Ou seja, só vale a pena aplicar em PGBL se a taxa de administração do fundo for menor que 2% a.a.

Outro ponto positivo é a possibilidade de indicar qualquer beneficiário em caso de falecimento do investidor. É um bom instrumento para planejamento de herança.

Porém, há riscos ao se aplicar em PGBL. Se a seguradora quebrar, o investidor perde todo o dinheiro. Além disso, o gestor pode comprar papéis que prejudiquem a rentabilidade do fundo por falta de conhecimento ou mesmo má fé.

Se o leitor não conseguir achar um PGBL que lhe dê um retorno adequado, a alternativa é aplicar o dinheiro em ações e títulos públicos. Mas isto abordarei em outro tópico.

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