quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Fatia da pessoa física no IShares atinge 11,5%


Valor Econômico

De São Paulo
02/12/2009

A negociação de iShares completa hoje um ano, com uma negociação média diária de R$ 17,226 milhões, segundo números da BM&FBovespa até o dia 27. Os iShares são ETFs (sigla para Exchance-Traded Funds), cotas de fundos que reproduzem índices de ações e que são negociados em bolsas. Esses fundos montam suas carteiras de acordo com as carteiras dos índices de mercado, o que faz com que suas cotas sigam de perto a variação dos referenciais.

Os dados mostram que, do volume negociado no ano, o investidor pessoa física respondeu por 11,5%. Já os investidores institucionais representaram a maior fatia, com 49,8% até o dia 27. Em seguida ficaram as instituições financeiras, com 31%. É natural, no entanto, que estes dois últimos grupos de investidores apareçam na liderança, já que eles têm um volume bem maior para aplicar.

 

 

O primeiro ETF lançado no Brasil foi o fundo de Papéis Índice Brasil Bovespa (PIBB), criado pelo BNDES em parceria com o Banco Itaú e atrelado ao IBrX-50. Mas no ano passado, esse mercado ganhou mais volume com a criação dos chamados iShares de Ibovespa, de Índice Small Cap (pequenas empresas) e de Índice de Midi-Large Cap (médias e grandes empresas).

 

 

Segundo os especialistas, aplicar em ETFs traz vantagens para o investidor. Isso porque as taxas de administração dessas aplicações são menores em comparação aos fundos de ações em geral. Acompanhar o desempenho também é mais fácil, já que o fundo irá acompanhar a rentabilidade das carteiras teóricas dos índices divulgados diariamente pela bolsa.

Outro ponto positivo está no acesso, que é simples: as cotas são compradas e vendidas como uma ação em qualquer corretora. Há também vantagens fiscais para pequenos investidores: as vendas de PIBB ou dos demais ETFs até o valor de R$ 20 mil por mês não pagam imposto - enquanto nos fundos de ações, sempre há imposto de 15% sobre o ganho.

Os ETFs também ajudaram a elevar as aplicações dos investidores estrangeiros na bolsa brasileira. De acordo com os dados da bolsa, esse público tinha participação de 7% no volume negociado no ano até o dia 27. (LM)

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