Jornal da Tarde
08/05/2010
Associados têm abatimento de até 95% em roupas, bebidas, entre outros produtos
LUCIELE VELLUTO, luciele.velluto@grupoestado.com.br
Este blog foi feito para partilhar minha experiência pessoal e o material aqui publicado não deve ser interpretado como sugestão de investimento ou como uma oferta de compra e venda de qualquer título de valor mobiliário ou outro produto financeiro
Jornal da Tarde
08/05/2010
Associados têm abatimento de até 95% em roupas, bebidas, entre outros produtos
LUCIELE VELLUTO, luciele.velluto@grupoestado.com.br
Jornal da Tarde
03/05/2010
Programas disponíveis na internet são boas ferramentas para quem deseja controlar as finanças. Há opções que avisam, por e-mail, sobre o vencimento de contas e outras que criam gráficos para se conhecer a evolução dos gastos.
Gisele tamamar, gisele.tamamar@grupoestado.com.br
O Estado de São Paulo
03/05/2010
Segundo especialistas, juro muito alto no País faz com que crédito de longo prazo seja desaconselhável
Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo
O sonho da casa própria é quase unanimidade entre os brasileiros. Mas, diferentemente do que diz o senso comum, viver de aluguel pode ser alternativa melhor do que entrar em um longo financiamento, sobretudo para as classes média e alta.
Levando em conta exclusivamente as finanças da pessoa que está no momento de decidir se compra ou aluga a sua casa, especialistas garantem que viver de aluguel e, ao mesmo tempo, acumular renda para futuramente comprar o imóvel à vista é a melhor decisão a tomar.
Fatores como a alta taxa de juros dos financiamentos imobiliários, o risco da desvalorização do imóvel e o prazo muito longo para a quitação do empréstimo são as principais justificativas dos especialistas para viver de aluguel enquanto se poupa dinheiro.
Rafael Paschoarelli, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), explica: supondo que a pessoa entre em um financiamento com prazo de 20 anos para adquirir um imóvel de R$ 100 mil e, no qual a prestação inicial seja de cerca de R$ 1,4 mil. Em dez anos, se esse cidadão pagar um aluguel de R$ 750 e aplicar a diferença entre esse valor e o que pagaria de prestação no financiamento (R$ 650), acumularia R$ 106 mil.
"Essa relação é muito rentável para imóveis de classe média e alta", diz Paschoarelli. Segundo ele, porém, comprar imóveis mais simples, ou seja, de R$ 100 mil para baixo, é um bom negócio, mesmo que parte do total seja emprestado pelo banco. "Isso porque há subsídio no financiamento e, além disso, proporcionalmente, o valor do aluguel é muito mais alto do que o de um imóvel de luxo."
Alexandre Assaf Neto, pesquisador do Instituto Assaf, concorda com Veiga, mas pondera outros fatores. Ele salienta, por exemplo, que viver de aluguel e, ao mesmo tempo, acumular capital, é apenas para alguns tipos de perfil. "Se a pessoa tiver espírito empreendedor e não tiver pavor de risco, certamente vale mais a pena viver sem casa própria enquanto investe", afirma.
Tanto Assaf Neto quanto Paschoarelli salientam ainda que é muito melhor viver de aluguel e com dinheiro disponível para o aproveitamento de boas oportunidades do mercado no decorrer do tempo. "A liquidez traz oportunidades raras e muito rentáveis. Isso é outro fato que justifica a recomendação de manter o dinheiro disponível para aplicações estratégicas", avalia Neto.
Segurança. O aspecto segurança é muito importante para as finanças do brasileiros, segundo os especialistas. Por isso, diz a gestora de investimentos Claudia Kodja, a compra de um imóvel não é só um investimento, "mas a concretização da ideia de ter onde morar". "Não basta termos apenas um olhar técnico sobre esse tema. É preciso levar em conta o sonho e os objetivos de cada um", pondera.
Ela observa, porém, que o ideal é que se acumule, pelo menos, 40% do valor total do imóvel antes de entrar em um financiamento. "Também não é possível tomar uma decisão importante como a de comprar uma casa rapidamente ou sem avaliar os risco. É preciso pensar e, mais que isso, fazer cálculos", pondera a especialista.
Além disso, para Claudia, é sempre importante lembrar que financiamento imobiliário de alto valor exige prazos longos. "Nem sempre é bom trocar a relação que você tem com um locador por uma com uma instituição financeira."
O Estado de São Paulo
03/05/2010
Para quem aplica em fundos conservadores, especialistas recomendam migração para produtos com títulos pós-fixados; poupança não é afetada
Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo
O Comitê de Política Monetária Nacional (Copom) do Banco Central (BC) iniciou na semana passada um novo ciclo de altas da taxa básica de juros. Segundo analistas, a Selic deve chegar a pelo menos 11,50% ao ano em dezembro. Esse movimento altera o cenário para os investimentos do País em 2010.
A elevação é boa para alguns ativos e ruim para outros. Por isso, o investidor precisa estar atento às mudanças no mercado. Títulos pós-fixados, que compõem principalmente os fundos DIs, passam a ser mais rentáveis. Com isso, os fundos com papéis prefixados ficam menos atrativos. A poupança não sofre alterações, mas perde competitividade na comparação com outras aplicações.
Luiz Simões, consultor financeiro, destaca que o investidor tem de colocar no planejamento da carteira as oscilações nos juros. "É preciso entender que sempre haverá ciclos econômicos, isso deve estar na conta."
Uma boa maneira de mitigar os riscos, segundo Simões, é sempre manter uma carteira diversificada. "E a recomendação muda de acordo com o perfil de cada um. Mas é sempre bom manter um pouco em renda fixa, um pouco em ações e por aí vai."
Especialistas em finanças pessoais detalham as alterações de cada aplicação e apontam qual o melhor caminho para o investidor manter ou aumentar sua rentabilidade no ano.
Pós-fixados: Estão nesse quesito CDBs pós-fixados, fundos DI e papéis LFT emitidos pelo governo federal. "Se há tendência de alta no juro, os pós-fixados são excelente opção", diz Willian Eid Júnior, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Manuel Enriquez García, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), também recomenda papéis pós-fixados. "Para que tenha a repercussão da nova taxa, o ideal é que o investidor tenha 50% da carteira em pós-fixados", sugere o especialista.
Prefixados: CDBs prefixados e papéis LTN do governo federal não são uma boa em momento de perspectiva de alta da Selic.
Fábio Colombo, administrador de investimentos que atua no mercado há mais de 20 anos, explica que o futuro dessa aplicação está incerto no momento. "Temos a expectativa de alta do juros, que já elimina a possibilidade de esse investimento ser bom", avalia. "Há ainda as eleições, o que gera incerteza maior a respeito do futuro da política monetária nacional e consequentemente dos prefixados", explica Colombo.
O administrador de investimentos também recomenda que, tanto nos pré quanto nos pós-fixados, o ideal é que o investidor mantenha o dinheiro aplicado por, no mínimo, dois anos.
Títulos indexados à inflação: Os papéis NTN-B do governo federal são exemplo de títulos indexados à inflação. Segundo Eid, da FGV, esse papel é interessante para a diversificação da carteira e não sofre muita alteração com a alta da Selic.
Colombo completa que as NTN-Bs são tipos de ativos para manter o dinheiro aplicado entre cinco e oito anos. "Considero que 20% da carteira deva ficar nesses papéis", sugere Colombo.
Poupança: A rentabilidade da tradicional caderneta não é alterada com a variação no juros. García, da USP, explica, porém, que a rentabilidade, quando comparada à de fundos DI, por exemplo, passa a ser muito menor. William Eid recomenda, para quem tem mais de R$ 10 mil na poupança, a migração para o CDB. "Mas é preciso sempre estar atento às taxas cobradas pelos CDBs, ou ele não será tão rentável quanto o esperado."
Ações: O mercado de ações não é para qualquer um, insistem os especialistas em finanças pessoais. Oscilações fazem parte do processo e a alta do juros pode provocar queda nos rendimentos de quem aposta na bolsa de valores. "Bolsa é para longo prazo. Mas longo mesmo. Crises são passageiras e quem investe em ações precisa ter essa consciência", frisa Eid.
García, da USP, dá mais uma recomendação: "O dinheiro investido na bolsa deve ser aquele que o investidor não precisará por, pelo menos, dois anos."
Para lembrar
Na quarta-feira da semana passada, o Comitê de Política Monetária Nacional (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa básica de juros em 0,75 pontos porcentuais, para 9,5% ao ano. Segundo o BC, a alta é necessária já que a economia está muito aquecida, sobretudo por conta do alto índice de consumo, fato que contribui para a elevação do preço dos produtos. Por esses fatores, a inflação
pode ficar acima da meta de 4,50% no ano. A alta no juro, é uma manobra do BC justamente para conter a inflação e mantê-la dentro da meta prevista.