sábado, 11 de agosto de 2007

Bancos fazem promoções para atrair clientes

O Estado de São Paulo de 11/08/2007

Citi dá até R$ 500 para gastos no cartão e BB oferece empréstimo para quitação de dívida em outro banco

Renée Pereira e Fábio Graner

Os bancos têm jogado pesado para conquistar novos clientes. As estratégias são variadas. Alguns optam pela isenção de anuidade de cartão, transferência de crédito ou antecipação de salários. Outros inovam dando ingressos para shows, milhas e até dinheiro. Por enquanto, os bancos garantem que as artimanhas adotadas têm atendido às expectativas de expansão da base de clientes. E vão continuar ampliando as iniciativas.Um dos exemplos mais expressivos dessa nova onda de caça aos clientes é o programa piloto do Citibank, que explora a base de cartão de crédito da marca Credicard, comprada no final do ano passado. A ação é composta por cinco ofertas diferentes (ver ao lado). Numa das mais inovadoras, o potencial cliente recebe um convite de casamento e o presente é um crédito na fatura do cartão no valor de R$ 300 ou R$ 500. Metade do valor é creditado na fatura no prazo de até 60 dias após a abertura da conta corrente. O restante é creditado no aniversário de um ano da conta.O superintendente de Comunicação e Eventos do banco, Nelson Modelli, explica que em junho foram enviadas 80 mil malas diretas aos potenciais correntistas. O resultado, diz ele, não poderia ter sido melhor. “A primeira resposta foi a abertura de 6 mil novas contas”, comemora Modelli. Ele completa que até o fim do ano que vem serão enviados cerca de 34 mil malas diretas por mês. A meta é conquistar cerca de 3 mil clientes por mês.No Banco do Brasil (BB), o canal para atrair clientes de outras instituições é a internet. Desde quarta-feira, o portal do banco tem uma área chamada “Seja cliente”, em que clientes de outros bancos podem simular e solicitar transferência de crédito para o BB, com abertura de conta corrente. No endereço www.bb.com.br/sejacliente pode-se colocar dados como valor da prestação e quantidade de parcelas restantes do financiamento atual, além de informações do tipo funcionário público ou da iniciativa privada. Com base nesses dados financeiros e de perfil da pessoa, o BB informa quais são as condições do empréstimo pela linha mais barata a que ela pode ter acesso na instituição se transferir a operação. Segundo o diretor de Varejo do BB, Paulo Bonzanini, o banco não vai criar taxas especiais para quem migrar para o BB. “Nossas taxas já são competitivas. O banco tem se posicionado com taxas mais baixas no mercado”, afirmou, projetando que em um ano o novo sistema deve proporcionar a migração de cerca de 200 mil clientes. Um obstáculo para a mudança tende a ser a taxa que o banco original pode cobrar do correntista que quiser fazer a quitação antecipada do crédito - muitas vezes elas são tão altas que inviabilizam a transferência do crédito, admite o diretor do BB. A pessoa deve observar que a transferência só será vantajosa se a economia total com a diferença de valor nas prestações for maior que a taxa. A ação do BB vai na direção da política do governo federal de incentivar a concorrência no sistema financeiro. As regras para a portabilidade do crédito foram anunciadas no ano passado, dentro do pacote de redução dos juros bancários, mas esse mecanismo ainda é pouco utilizado pelos clientes do sistema financeiro. FIDELIZAÇÃOO Santander também decidiu centrar fogo na disputa com a Nossa Caixa pelos servidores do Estado de São Paulo. Apesar de o concorrente ter ganhado a folha de pagamento dos funcionários, a instituição fez campanha para fidelizar os clientes. A estratégia foi oferecer benefícios para que os servidores permanecessem no banco. Para preservar a carteira de clientes, eles incluíram produtos desenhados especialmente para os funcionários públicos. Entre eles está o cartão de crédito sem anuidade, desde que o cliente faça, ao menos, uma transação por mês. Há ainda crédito imobiliário pré-aprovado e sorteios semanais de carros, DVDs e prêmios de R$ 50 mil em Certificado de Barras de Ouro e de R$ 24 mil em previdência privada.Outro que também tem metas ambiciosas de conquistar novos clientes é o Bradesco. Durante divulgação do balanço do primeiro semestre, o presidente da instituição afirmou que a expectativa é conquistar 2,5 milhões de clientes este ano. Até junho, o banco já havia aberto 1,5 milhão de contas.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Invista em muitas ações com pouco dinheiro

O artigo a seguir discorre sobre o PIBB.

http://diarionet.terra.com.br/bolsa_valores.action.aspx?idPageItem=9538

Com liquidações, presente fica melhor

Filhos capricham, pagando menos

Marianna Aragão, SÃO PAULO

A coincidência da data com o período de liquidação das coleções de inverno vem embalando o otimismo dos comerciantes para as vendas neste Dia dos Pais. Nas vitrines dos shoppings centers, os anúncios de promoção dividem espaço com os cartazes e faixas remetendo à comemoração do próximo domingo. Quem sai no lucro são os consumidores 'filhos'.

É o caso do estudante Luiz Gustavo Patrício, de 21 anos, que aproveitou as ofertas para caprichar no presente do pai. Com cerca de R$ 300, conseguiu comprar uma jaqueta e duas camisas. Nos anos anteriores, o investimento foi mais modesto - aproximadamente R$ 150. "Com as promoções, pude comprar mais", diz Patrício, que não costuma variar na 'lembrancinha' para o pai. As roupas são a primeira e acabam sendo a única opção.

"Roupa e sapato nunca são demais", afirma a professora Mônica Almeida. Na tarde de ontem, ela ajudava a filha Giulia, de 9 anos, a escolher um presente para o pai da menina, de quem Mônica é divorciada.

A decisão foi tranqüila, já que o homenageado havia dado a dica para a filha - queria um sapatênis. "Só foi preciso pesquisar o preço e o modelo", conta a professora, que gastou cerca de R$ 300 no calçado.

A diretora de arte Flávia Bertinelli, mãe dos gêmeos Luca e Enzo, de 6 meses, fez o mesmo. Seguindo a orientação do marido, comprou duas camisas, por R$ 150. "Já cheguei a gastar o dobro em outros anos", afirma Flávia, que, com as promoções, conseguiu evitar o crediário.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Persevere e triunfarás

Valor Econômico de 09/08/2007

Por Adriana Cotias

Um estrangeiro que tivesse trazido para o Brasil US$ 1 milhão em meados de 2002 e aplicado em uma determinada cesta de ações poderia ver seu patrimônio multiplicado por quase 25 vezes de lá para cá. Se esse capital tivesse aportado por aqui em 1992, teria 68 vezes mais o que possuía e, em 20 anos, o seu milhão teria se transformado em mais de US$ 145 milhões. Esses números são um bom indício de que, nestes tempos de fortes sacolejadas no mercado de ações, a melhor resposta para o aplicador pode ser o longo prazo. Se tiver uma carteira composta por papéis de empresas com bons fundamentos, com perspectivas de expansão para o negócio e crescimento de resultados, não há por que a estratégia de investimento não sair a contento, neutralizando as intempéries vividas em intervalos mais curtos.
Foi sob essa perspectiva que a GAS Investimentos fez uma simulação com uma cesta de dez ações em diferentes janelas de tempo: 5,10, 15 e 20 anos, distribuindo uma aplicação hipotética de US$ 100 mil em cada uma das empresas eleitas. A seleção incluiu Petrobras, Banco do Brasil, Itaúsa, Bradesco, Vale do Rio Doce, Cemig, Unibanco, Randon e Gerdau Metalúrgica , papéis de longa data negociados no pregão e com liquidez razoável. Assim, pôde constatar que mesmo que a gestão não seja das mais ativas, se as escolhas estiverem afinadas, a paciência do aplicador costuma ser recompensada.
Nos últimos cinco anos, o aplicador teria obtido uma valorização, em dólares, de 2.342%, acima do Índice Bovespa (Ibovespa), de 913%, ou do Dow Jones Industrial, de 51%. É claro que nesse período, a conta acabou sendo inflada pela fantástica valorização do real em relação à moeda americana. Mas olhando no prazo mais longo, o investidor teria conseguido, em 20 anos, um retorno médio anual consistente, de 28,3%.
Essa é uma lição para os tempos de intensa volatilidade, afirma o sócio da GAS e autor do levantamento, Alexandre Abuleac. "O investidor, quando faz aplicação em bolsa, se ele está calçado em empresas com bons fundamentos, não pode ficar olhando para o que acontece no curto prazo." A gestora tem como política comprar fatias consideráveis de empresas - ocupando até assentos nos conselhos de administração -, que acredita ter potencial de gerar valor para os minoritários, sem mexer muito nas suas carteiras. "É preciso buscar o retorno no longo prazo, evitar ficar comprando e vendendo e isso vale tanto para a gestão profissional quanto para o pequeno investidor", defende.
Com a herança cultural e financeira do pai, Leivi Abuleac, um dos maiores acionistas individuais do sistema Telebrás no período que antecedeu a privatização, ele ensina que o aplicador de bolsa não deve esperar dobrar de patrimônio em um ano. Mas se conseguir, na média, retornos na casa dos 28% (em dólares), como o observado no intervalo de 20 anos do seu estudo, é uma rentabilidade pra lá de excelente.
Quem entende muito bem de longo prazo é Dório Ferman, o comandante à frente do Lógica II, da Opportunity Asset Management, um dos fundos de ações mais antigos do mercado brasileiro. Criado em março de 1986, no limiar do Plano Cruzado, a gestão atravessou toda sorte de crises e planos econômicos. É por isso que se acostumou a olhar o risco de uma forma diferente da convencional, conta Ferman. "A gente não se impressiona com a volatilidade do dia-a-dia e só avalia se há risco de ocorrer uma crise econômica mais à frente", diz.
Para ele, os riscos no mercado hoje são até menores do que há seis meses, quando a bolsa chinesa caiu 8,5% num único dia, chacoalhando os mercados mundiais e a turbulência foi seguida pelos primeiros indícios de que as hipotecas americanas de alto risco ("subprime") trariam problemas. "A diferença é que agora os riscos estão refletidos nos preços e é isso que nos dá oportunidade de usar o caixa livre para fazer compras em condições mais interessantes."
As aquisições para a carteira do Lógica nunca são para giro rápido, embora seja comum a gestão movimentar todo o portfólio em intervalos de um ano. A posição mais antiga, carregada por mais de 15 anos, conta Ferman, foi de ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Petrobras. "Compramos os papéis quando valiam metade do preço das preferenciais e vendemos quando passaram a custar 20% mais." Não há preconceitos na escolha do portfólio, composto por "blue chips" e ações de segunda linha. O mix atual é formado por bancos (34%), incluindo os de menor porte recém-chegados à bolsa; energia elétrica (23%); mineração e siderurgia (15%), o setor imobiliário (8%), também cheio de novatas, com Agra, Abyara, Even, MRV , Tecnisa e Rossi, além de ter uma pequena exposição em tecnologia, com Bematech e Positivo.
Sentar e esperar os resultados frutificarem com uma paciência de Jó é a cultura que vem sendo transmitida pela Geração Futuro aos investidores do seu fundo de ações, que acaba de completar dez anos. Na carteira, há papéis com igual longevidade, caso de Plascar ON, do setor de autopeças. Nesse período, a gestão se defrontou com episódios tão diversos como a mudança do controle da empresa ou a recente incursão no Novo Mercado. "O que temos reafirmado para o cotista é para ele não se desfazer do seu projeto de investimento e manter uma programação de aportes mesmo quando a bolsa cai", diz o diretor Wagner Salaverry. "Nos últimos anos, o aplicador se acostumou a um longo período de alta e ele acabou esquecendo que a volatilidade é inerente ao mercado."
Outras veteranas da carteira da Geração são as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Randon, também da cadeia do setor automobilístico, e a fabricante de armas Forjas Taurus. A baixa liquidez desses ativos é balanceada com papéis de primeiríssima linha como Petrobras, Usiminas, Gerdau e VCP. Nos momentos de baixa da bolsa, a gestão aproveita para aumentar a participação em certas empresas. O desinvestimento, em alguns casos, tem sido feito por meio de ofertas públicas secundárias, como foi em Guararapes e Randon.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Serviço bancário varia até 460%

O Estado de S. Paulo
8/8/2007


A variação de preços de 57 cestas dos serviços mais utilizados por correntistas chega a 460%, na pesquisa anual realizada pela Pro Teste Associação Brasileira de Defesa do Consumidor com os maiores bancos (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Citibank, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander Banespa e Unibanco). Em um ano, a diferença de custo entre as cestas analisadas chega a R$ 552. Esses dados foram apurados na comparação da Multicesta 2 do Real, que custa R$ 672 por ano, com o pacote básico de tarifas do Safra, que custa R$ 120 por ano e tem os mesmos serviços.
O estudo concluiu que pagar pelos serviços avulsos, em vez de adquirir o pacote, pode ser mais econômico para determinados perfis de correntistas. Na Nossa Caixa, os mesmos serviços pagos de forma avulsa somam R$ 174.
Mas a Pro Teste alerta que a opção implica o pagamento de taxas de manutenção, que variam de R$ 6 a R$ 9, e o direito a apenas um extrato mensal e a escolha de um cartão de débito ou um talonário de 20 cheques por mês.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Instabilidade aumenta risco dos multimercados e de ações

Valor Econômico 7/8/2007

Luciana Monteiro

O investidor que ontem de manhã viu o Índice Bovespa em queda de 2,89%, se desesperou e pediu resgate de seu fundo de ação ou multimercados apostando em novas quedas, acabou o dia irritado quando viu o Ibovespa fechar em alta de 0,46%. Isso reforça a recomendação dos analistas que, em coro, dizem ao investidor: não entre em pânico. Eles lembram que ainda há dúvidas sobre a extensão da crise do "subprime" - papéis hipotecários de alto risco americanos - e de que forma ela vai respingar no Brasil. Enquanto isso, é de se esperar uma oscilação muito grande nas cotas de fundos de ações e multimercados.
Dados do site financeiro Fortuna mostram que neste ano, até o dia 2, quinta-feira, R$ 27,482 bilhões ingressaram em fundos multimercados. A categoria registrava rentabilidade média de 10,17% no período para um CDI de 7,12%. Somente nos dois primeiros dias de agosto, mais R$ 709 milhões foram para essas carteiras. O retorno, no período, era de leve queda de 0,03%, enquanto a variação do CDI foi de 0,09%. Mas, com a perda de 3,37% do Índice Bovespa na sexta-feira, os prejuízos certamente serão maiores. Esses números só vão entrar nas cotas divulgadas hoje pelas tabelas do Valor.
É preciso tomar cuidado, mas até agora os indicadores mostram que não há motivos para pânico, diz Rogerio Betti, sócio do escritório de aconselhamento financeiro Beta Advisors. Ninguém sabe quanto tempo a crise vai durar, apesar de os fundamentos do Brasil continuarem bons, avalia o executivo.
Não se deve também avaliar o gestor no curto prazo, alerta Francisco Costa, sócio da Personal Investimentos, escritório de aconselhamento financeiro. Na opinião do executivo, o investidor deve observar se o gestor está cumprindo o mandato do fundo. "Os investidores até o momento estão calmos, até porque têm um resultado acumulado bom e a crise começou há pouco tempo", diz. Para ele, o fato de muitas carteiras terem carência para resgates faz com que o investidor pense mais antes de sacar.
A forte volatilidade dos mercados dos últimos dias fez também com que o investidor rememorasse o quão importante é a diversificação das aplicações. "Quando a bolsa sobe, tudo vai bem, mas é quando ela cai que se vê o risco da concentração", avalia Betti, da Beta. Ele lembra, no entanto, que diversificar é diferente de pulverizar, pois de nada adianta ter vários fundos de ações indexados ou mesmo várias carteiras DI. Os recursos têm de estar em fundos em que a correlação seja baixa.
Mesmo entre os multimercados, as estratégias de gestão são muito diferentes entre si. Os índices calculados pela Arsenal Investimentos mostram que no mês, até o dia 2, os fundos multimercados que adotam o estilo "equity hedge" - carteiras que ganham com arbitragem utilizando ações e seus derivativos - registraram perda média de 0,22%. Em seguida, aparecem as carteiras macro, que buscam ganhar com a tendência dos ativos, com queda de 0,06%, em média. Os fundos trading, em que o gestor busca capturar os movimentos de curto prazo, mudando de estratégia rapidamente, perderam 0,04% no período. Já os fundos de arbitragem - que buscam ganhar com a diferença de preços entre ativos em diversos mercados como juros, câmbio e bolsa - ganham 0,08%.
O conselho para manter a calma serve também para os fundos de ações. Em dois dias úteis de agosto, a categoria registrava perda média de 1,19%, para um Ibovespa em alta de 0,94%, segundo o Fortuna. No ano, até o dia 2, entretanto, os fundos de ações rendiam 25,09% para um índice com ganho de 22,97%. Essa situação deve piorar com os números de sexta-feira, dia 3, mas ainda serão positivos no ano. Os fundos de renda fixa, que podem aplicar em papéis prefixados, tinham rendimento em agosto de 0,04%, retorno inferior ao das carteiras DI, com 0,07%. Mas, no ano, os renda fixa ganhavam 7,10% para 6,77% dos DIs.

Preciosidades baratas em SP

Jornal da Tarde de 07/08/2008

Sebos oferecem de tudo em música e literatura, com valores mais baixos que os de produtos novos
Se você é fanático por livros, os sebos de São Paulo são uma boa alternativa para fazer compras e manter o orçamento sob controle. Neles, é possível encontrar desde clássicos da literatura, como obras de Machado de Assis e José de Alencar, até obras que estão na moda, como Harry Potter, da escritora JK Rowling.Para encontrar boas ofertas, o mais importante é deixar de lado o preconceito. 'As pessoas estão deixando a idéia de que o sebo é um lugar frio e sujo', garante Edson Lorinaldo da Silva, gerente da Livraria Novo Conhecer, que funciona na zona oeste. Silva vende livros por até metade do valor de um novo. O preço depende da procura e do estado de conservação da obra.No Centro, o sebo José de Alencar recebe desde pessoas sem muito dinheiro para gastar até advogados e desembargadores que transitam pela região. Segundo o proprietário, Rinaldo Aparecido Garcia, todos os clientes estão em busca de descontos.'Mesmo o desembargador que vem aqui procura por livros mais baratos', diz. Nas prateleiras , o visitante encontra obras como Harry Potter e o Cálice de Fogo por R$ 35. Como a série é disputada, o preço não chega a ser tão mais baixo.No sebo Machado de Assis, também no centro, os clientes encontram livros que custam de 40% a 50% do valor de catálogo.'A maior parte do público busca livros baratos. Mas muita gente procura primeiras edições de clássicos ou obras históricas', explica o proprietário, Celso Benachio.Recentemente, Benachio vendeu por R$ 800 uma edição alemã de 1937 do Mein Kempf (Minha Luta), de Adolf Hitler, uma das bases teóricas do nazismo.


CULTURA DE CONSUMO
HARRY POTTERA coleção pode ser encontrada nas prateleiras de vários sebos. No José de Alencar, estão disponíveis
A Câmara Secreta (R$ 25),
O Prisioneiro de Azkaban (R$ 25),
O Cálice de Fogo (R$ 35) e A Ordem da Fênix (R$ 45)
CLÁSSICOS
Obras como Helena (R$ 7) e Dom Casmurro (R$ 5) , de Machado de Assis, são vendidas na Livraria Novo Conhecer
O CAÇADOR DE PIPASO sucesso do afegão Khaled Hosseini sai por R$ 18 na Livraria Novo Conhecer. Em lojas de novos, o valor chega a R$ 39,90
OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA 8O volume mais recente da série de J. J. Benítez desde os anos 80 custa R$ 30 no sebo José de Alencar. Na Livraria Cultura, o preço é R$ 39,90 VINIS
Love you Like (R$ 15), dos Rolling Stones, Somewhere in Time (R$ 7), do Iron Maiden, Like a Prayer (R$ 2), da Maddona, e Pump (R$ 5), do Aerosmith, são opções da Novo Conhecer. Nas grandes redes nem há vinis para comprar
ENDEREÇOSLivraria Novo Conhecer, R. Heitor Penteado, 1618, Sumarezinho, (11) 3872-9787; Sebo José de Alencar, R. Quintino Bocaiúva, 285, Praça da Sé, (11) 3112-1882; Sebo Machado de Assis, R. Álvares Machado, 50, Praça da Sé, (11) 3115-2516

Gaste pouco, e bem, com cultura

Jornal da Tarde de 07/08/2007

Em São Paulo é possível encontrar shows, peças, filmes e museus com ingressos com bons preços
Fabrício de Castro,
fabricio.castro@grupoestado.com.br

Gastar muito pouco ou nada em programas culturais, livros, CDs e DVDs de qualidade. Em São Paulo, mesmo se o orçamento estiver apertado, é possível freqüentar o teatro e o cinema, visitar museus e assistir a shows dos principais nomes da música brasileira pagando preços baixos e mesmo de graça, bastando estar atento às programações fora do circuito convencional.'As pessoas falam que, em São Paulo, não dá para ir ao teatro, porque as entradas são caras. Mas será que o teatro é apenas o de lugares mais caros, com atores famosos?', pergunta o consultor Fabiano Calil, especializado em gestão financeira.Calil explica que os gastos com cultura correspondem a uma pequena porcentagem do orçamento das famílias brasileiras, mas isso não significa que a cultura não é importante ou é inacessível. 'Há várias opções gratuitas e de alto nível. Por que não aproveitá-las?'A Cidade oferece opções com preços baixos da música erudita às exposições de arte. Em alguns casos, como o do Museu do Ipiranga, que possui um acervo de 125 mil peças históricas, o ingresso (R$ 2) custa menos que uma passagem de ônibus.E até mesmo a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), vista por muitos como uma representante da 'cultura de elite', está mais acessível. Com R$ 25 - pouco mais do que é gasto numa sala de cinema da capital - é possível assistir às apresentações na Sala São Paulo. Estudantes, pagam metade. 'A música erudita ainda gera nas pessoas um certo 'temor reverencial'', explica Marcelo Lopes, diretor-executivo da Fundação Osesp. 'As pessoas gostam, mas ainda não acreditam que é barato.'Nas redes formadas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), há shows, peças de teatro, cinema e exposições gratuitas ou com preços mais baixos.Enquanto os ingressos para apresentações de artistas nacionais no Credicard Hall, uma das casas mais badaladas da cidade, chegam a R$ 100, o Sesc cobra entradas de R$ 15 a R$ 30 por nomes como Lenine, Arnaldo Antunes e Danilo Caymmi - sem falar das apresentações gratuitas e dos descontos para estudantes, professores e sócios.'Nós já trouxemos o Gilberto Gil para fazer um show a R$ 2', diz Danilo Santos de Miranda, diretor-regional do Sesc-SP. 'Com isso, queremos que o público tenha acesso a todos os nomes consagrados da música, do teatro e das artes. E com preços baixos.'

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

É possível (e fácil) investir na bolsa de valores

Um bom artigo no canal Meu Dinheiro do IG

http://poupaclique.ig.com.br/materias/201001-201500/201497/201497_1.html

SERVIÇOS QUE PESAM NO BOLSO

O Globo 6/8/2007

Martha Beck


Despesas pessoais sobem mais que o dobro da inflação nos últimos 12 meses
Diretamente ligado ao crescimento da economia, o setor de serviços passa hoje por uma recomposição de preços. Os brasileiros estão aproveitando o fato de terem mais dinheiro no bolso para atividades como comer fora ou ir ao salão de beleza, abrindo espaço para reajustes. A inflação relativa às despesas pessoais cresce hoje num ritmo em torno de 8%, nos últimos 12 meses encerrados em junho, enquanto o IPCA no mesmo período está em 3,69%.
Na avaliação interna de parte do governo, no entanto, esse fenômeno não é suficiente para alterar a tendência de redução da taxa básica de juros pelo Banco Central. Segundo técnicos, a recomposição dos preços de serviços está diretamente ligada ao aumento da renda e do consumo, mas não representa riscos para a política de combate à inflação. A perspectiva é que essa alta de preços vai se acomodar em novo patamar e não é uma explosão inflacionária.
Essa também é a avaliação de João Sicsú, professor do Instituto de Economia da UFRJ:
- A inflação do setor de serviços é um movimento natural do crescimento da economia. A alternativa do Banco Central não deve ser aumentar juros para conter esse movimento. Aliás, é uma característica histórica ter crescimento com inflação no setor de serviços. Fazenda não vê risco, BC é cauteloso
Nos bastidores da equipe econômica, no entanto, a avaliação sobre o controle inflacionário parece não ser ponto pacífico. O Banco Central, que tem uma postura mais conservadora, já sinalizou, na última ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que poderá reduzir o ritmo de queda dos juros, apesar de admitir que a expansão da economia não gera pressões significativas sobre a inflação no curto prazo.
Já no Ministério da Fazenda, a visão é que, exceto por alguns segmentos que têm aumento sazonal dos índices, como os alimentos, não há motivos para alterar a trajetória de redução dos juros.
Desde 2005, quando a economia ficou mais aquecida, passando a ter reflexos sobre a massa salarial (soma dos rendimentos de todos os trabalhadores), a inflação do segmento de despesas pessoais vem crescendo acima da média da inflação. Em 2005, por exemplo, o IPCA ficou em 5,7%, enquanto o índice de despesas pessoais cresceu 7% e a massa salarial, 4,6%. Em 2006, o IPCA fechou o ano em 3,1%, a alta das despesas pessoais em 7,3% e a massa salarial em 6,4%.
Esse fenômeno pode ser observado, por exemplo, na demanda por serviços como o de manicure e pedicure. A manicure Jaci Bento tem hoje mais de 50 clientes que atende em casa. Ela conta que a demanda é tão elevada que tem recusado serviços:
- Dispensei mais ou menos 20 freguesas novas recentemente.
Ela afirma ainda que tem sido muito procurada mesmo tendo elevado seus preços em função dos reajustes nos transportes:
- Eu repasso para o serviço o preço da passagem de ônibus.
Segundo a economista Marcela Prada, da consultoria Tendências, a inflação de serviços deve continuar crescendo acima da média. Mas ela também acha que esse fenômeno não deve ser visto com preocupação do ponto de vista da política monetária.
- O setor de serviços é fortemente influenciado pelo aumento da demanda e, por isso, deve continuar crescendo. Mas ele representa cerca de 14% do IPCA, que vem se comportando abaixo da meta - diz Prada. Termômetro da atividade econômica
Diretor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sabóia também afirma que não há motivo para preocupação:
- A inflação está baixa, a economia está crescendo sem gerar pressões sobre os preços.
Já o economista Luís Otávio Leal, do banco ABC Brasil, alerta que o setor de serviços tem como característica refletir as expectativas da sociedade em relação ao comportamento dos preços. Por isso, ele deve sempre ser monitorado.
- O setor de serviços é reativo. Ele é um termômetro do nível da atividade - afirma Leal.

Abastecer com álcool é mais vantajoso em 20 Estados

Gazeta Mercantil de 06/08/2007

Abastecer com álcool em vez de gasolina no mês de julho ficou mais vantajoso em 20 Estados brasileiros. No mesmo mês do ano passado, os ganhos dessa substituição se limitava a sete Estados, segundo levantamento da Safras & Mercado.
Mesmo com a queda dos preços do combustível mais lenta nas bombas do que nas usinas, o mercado interno se manteve aquecido entre janeiro e julho. Com isso, o consumo aumentou 18% em relação à média a 2006, segundo a diretoria de Álcool e Agroenergia do Ministério da Agricultura (Mapa). A condição traz alento ao setor que teme depreciação ainda maior nas usinas - que desde abril foi de 37% - resultante de um provável recuo das importações americanas.
Para ser mais vantajoso ao consumidor final, o preço do álcool combustível tem de ser equivalente a, no máximo, 70% do valor da gasolina, o que em julho só não ocorreu em Roraima, Amapá, Pará, Rondônia, Paraíba, Piauí e em Sergipe. Em São Paulo, o litro do álcool combustível passou a equivaler 50,3% da gasolina.
"O anormal foi o que ocorreu em 2006, quando os Estados Unidos importaram 70% dos 3,6 bilhões de litros exportados pelo Brasil, pressionando os preços e tirando a vantagem álcool em muitos Estados", acrescenta, Miriam Bacch, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Segundo o Mapa, a média mensal de consumo de etanol até julho no Brasil foi de 1,3 bilhão de litros, ante os 1,1 bilhão do ano-safra anterior. "E esse acréscimo tem relação direta com a expansão da frota de carros bicombustíveis, cujo proprietário pode escolher de acordo com a melhor relação custo-benefício, o combustível que vai usar em seu automóvel", enfatiza Ângelo Bressan, diretor de Álcool e Agroenergia.
Considerando estimativa da consultoria Safras & Mercado, o consumo interno de álcool combustível no atual ano-safra (abril-março) ficará entre 16 bilhões e 17 bilhões de litros, com tendência a se aproximar da máxima, segundo Barabach. O volume é 20% superior ao realizado na safra 2006/07. Se confirmarem pelo menos 2 bilhão de litros a mais, haverá compensação sobre a diferença entre o que precisa ser exportado para enxugar o mercado brasileiro - 4 bilhões de litros - e a previsão mais pessimista de venda externa na atual safra - 2,5 bilhões de litros, diz Barabach.
Mas as estimativas de menor exportação de álcool podem mudar. Segundo Tarcilo Rodrigues da Bio Agência, especializada em comercialização de álcool, identificou nas últimas semanas procura maior pelo produto brasileiro. "Acredito que o petróleo começou a consolidar novo patamar de preço", avalia.
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Analistas prevêem queda de taxa de fundos

Folha de São Paulo de 06/08/2006

Para especialistas, fundos de investimento cortarão porcentagem de administração para continuar atrativos em relação à poupança

Queda de juros aproximou o rendimento líquido das duas aplicações, mas DI perde com a cobrança de Imposto de Renda e taxas de até 4%

DA REPORTAGEM LOCAL

Os fundos de investimento estão ficando menos atraentes do que a poupança. Com a queda da taxa básica, a Selic, a rentabilidade líquida dos fundos está próxima -em alguns casos chega a ser inferior- à oferecida pela caderneta de poupança.Para evitar perdas, as instituições financeiras terão de cortar as taxas de administração cobradas de quem investe nesse tipo de fundo. É o que afirmam analistas financeiros.Um estudo feito pelo matemático José Dutra Vieira Sobrinho mostra que, se um fundo pagar uma taxa bruta de 11,5% ao ano -perto do que acontece atualmente-, a taxa de administração não deveria ser maior que 1,5%. O cálculo considera a cobrança hipotética de 20% de IR (Imposto de Renda).Para juros de 10% e 9,5%, a taxa de administração não deveria ultrapassar 1% e 0,5%, respectivamente. Só assim os fundos seriam mais interessantes do que a poupança.Mas a realidade é outra. Especialmente nos fundos de varejo, a taxa de administração chega a 4%. "Cada vez mais o investidor deve estar atento a essas taxas", diz o matemático José Dutra Vieira Sobrinho. "Há fundos que, pela taxa cobrada, dão rendimento líquido menor que o da poupança."Como a rentabilidade oferecida pelos fundos está mais próxima à da poupança, itens como a cobrança de IR e de taxas de administração pesam mais na hora de decidir onde alocar as economias. A poupança é isenta de Imposto de Renda e de taxa de administração.Desde o último trimestre do ano passado, dezenas de fundos de investimento começaram a sofrer com essa nova realidade. O resultado dessa mudança é, de um lado, a acelerada saída de dinheiro dos fundos DI e, de outro, a captação recorde de recursos da poupança.Em 2007, os fundos DI -que pagam taxas de juros aos investidores- registram resgates líquidos de R$ 12,59 bilhões, como mostra levantamento realizado pela Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento). Essa é a categoria de fundos que mais teve resgates neste ano.A poupança registra captação líquida positiva -diferença entre saques e aplicações- de R$ 11,4 bilhões no ano, segundo o BC (Banco Central).O investidor também não deve se esquecer da tabela regressiva de cobrança de IR que incide sobre os fundos de investimento. O imposto cobrado é maior aos que optam por sacar suas aplicações antes de completarem dois anos.Quem resgata suas aplicações em até seis meses paga uma alíquota de 22,5%; para os investimentos movimentados entre seis meses e um ano, a alíquota é de 20%; entre um e dois anos, ela é de 17,5%.Somente quem mantém seus recursos no fundo por dois anos ou mais paga a alíquota mínima de 15%.Novo cálculoHá pouco mais de duas semanas, o Banco Central anunciou novas regras para o cálculo da rentabilidade da poupança quando os juros básicos recuarem para níveis mais baixos.Quando a TBF (uma média de juros que influi na TR, que, por sua vez, corrige a poupança) atingir os 10,5% -hoje está em torno de 11,2%- , a nova regra fará com que a rentabilidade da caderneta não caia tanto quanto cairia se o BC não tivesse anunciado a medida.Dessa forma, enquanto a rentabilidade dos fundos estará encolhendo de acordo com o recuo da Selic, o retorno da poupança diminuirá de forma mais branda, acirrando a concorrência. (FABRICIO VIEIRA)

Tesouro Direto volta a pagar juro maior

Folha de São Paulo de 06/08/2007

Com turbulência nos mercados e alta do risco-país, rentabilidade da aplicação em títulos públicos aumentou nas últimas semanas

Analistas não recomendam aplicação para quem quer retorno no curto prazo; o ideal é manter papéis até o vencimento, segundo eles

MARIA CRISTINA FRIASDA REPORTAGEM LOCAL

Os juros pagos por títulos da dívida pública federal subiram nas últimas semanas, o que cria uma possibilidade de compra para investidores. Analistas, porém, não recomendam a aplicação com objetivo de venda no curto prazo."Não se recomenda ao pequeno investidor especular no Tesouro Direto", diz André Siqueira, da corretora Fator."Mas para quem comprou LTN [Letra do Tesouro Nacional], com maturidade de janeiro de 2009 a 10,63%, no começo de julho, por que não investir agora a 11,03%? Pode subir mais ou começar a voltar para patamar anterior."O Tesouro Direto permite ao investidor negociar os títulos do governo federal pela internet (www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto/). Pelo serviço, não há taxa de administração como nos fundos de investimentos.Desde junho, os juros de títulos com vencimento superior a dois anos vêm subindo. A alta, porém se acentuou nos últimos 20 dias com a turbulência nos mercados. Uma NTN-F (Nota do Tesouro Nacional, série F) com vencimento em janeiro de 2014 pagava na sexta-feira passada 11,35% ao ano de juros. No dia 22 de maio, a taxa para o mesmo título era de 9,93%.Entre os papéis indexados à inflação, a NTN-B, atrelada ao IPCA, com maturidade para maio de 2015 -que em maio deste ano, pagava juros de 5,93%-, fechou na sexta-feira com taxa de 6,99%.As taxas aumentaram proporcionalmente à alta do risco Brasil, segundo Paulo Tenani, analista-chefe do UBS Wealth Management.A chamada taxa de risco brasileira cresceu cerca de 50 pontos básicos com as fortes vendas de ativos provocada pela crise das hipotecas de maior risco nos Estados Unidos.A sustentação da alta dos juros pagos pelo governo por seus papéis depende da manutenção do risco-país em patamar elevado, segundoTenani."O ajuste foi superdimensionado. Mas, assim que o risco declinar, e acreditamos que isso ocorrerá mais cedo do que tarde, os juros de títulos com vencimento mais distante também devem cair", diz o analista.O UBS aumentou a posição em títulos da dívida brasileira, em todos os papéis prefixados, exceto naqueles com vencimento em um ano, segundo o analista do banco.A curva das taxas de juros assumiu recentemente uma forma diferente: ela tem uma barriga no meio. Isso significa que os juros pagos para vencimento em torno de um ano estão menores em relação à rentabilidade de títulos de seis meses e dois anos, o que não é comum.Em termos de CDI, segundo cálculos do UBS, os prefixados com vencimento de um ano pagam em média 94,7%, enquanto os de seis meses e dois anos ficam em torno de 95,5%.O banco prefere comprar os papéis de vencimento mais longo, principalmente os de três anos, e sair dos títulos com maturidade em torno de 12 meses. Quanto maior o prazo, maior tende a ser o risco do título adquirido.Analistas lembram que as taxas de juros pagas pelo Tesouro estão melhores do que há 20 dias, mas que o investidor deve procurar ficar com os títulos até o vencimento. O ideal é ajustar o prazo de vencimento ao objetivo do investimento, seja ele para aposentadoria, seja para outro compromisso financeiro no futuro."O Tesouro Direto é interessante pela segurança que oferece [a recompra semanal dos papéis é garantida pelo governo], pela taxa adequada e por um prazo que pode estar de acordo com o que se pretende", afirma Siqueira, da Fator.Na hora de calcular a rentabilidade, o investidor deve lembrar que há custo de transação. Dependendo da corretora, pode ser cobrada uma taxa, mas o que mais pesa são os impostos. Vale a mesma regra dos fundos. Quanto menor o tempo em que o dinheiro fica aplicado, maior a alíquota cobrada. Começa em 22,5% para investimentos por período inferior a seis meses e cai até 15% para aplicações por mais de dois anos.
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