O investidor que quiser manter suas economias nos fundos que pagam juros e ainda superar os ganhos da poupança terá de pesquisar e encontrar taxas de administração menores. Do contrário, é mais vantajoso deixar as economias na poupança. Segundo cálculos feitos pelo economista José Dutra Vieira Sobrinho, com a Selic em 9,25% ao ano e considerando um IR de 20%, é necessário que o fundo cobre taxa de administração de apenas 1% ao ano para superar o retorno da poupança. Nessa simulação, um fundo DI com taxa de 1,5% pagaria líquido -descontada a taxa e o IR de 20%- cerca de 0,50% ao mês, enquanto a poupança daria aproximado 0,55%. "Perder volume de aplicações é o argumento mais contundente para levar os bancos a reduzirem as taxas de administração", afirma Márcia Dessen, consultora da Bankrisk. "Quem quer ficar em fundos [que pagam juros] tem de buscar taxas de administração de em torno de 1% ao ano. Ou vai perder para a poupança", diz. Além dos fundos e da poupança, há aplicações de baixo risco e que pagam juros, como os CDBs (oferecidos pelos bancos a seus clientes) e os títulos do Tesouro Direto (sistema de aplicação via internet). |
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